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16 de outubro de 2017

“Igualdade de oportunidades começa na escola”, avaliam empreendedores sociais


Tábata de Pontes, Pedro de Cristo e Daniel José de Oliveira falam ao UM BRASIL sobre a educação pública no País

As oportunidades que a educação pode dar aos jovens brasileiros são o tema que move o trabalho de três empreendedores sociais: a fundadora do Mapa Educação e do Movimento Acredito, Tábata Amaral de Pontes; o fundador e presidente do Instituto Brasil 21, Pedro Henrique de Cristo; e o economista e consultor de educação Daniel José de Oliveira. Em debate promovido pelo UM BRASIL, em parceria com o Colégio Bandeirantes e mediado pela jornalista Maria Cristina Poli, eles falam das trajetórias deles, analisam o cenário político e discutem soluções para que o Brasil se torne um país de oportunidades iguais para todos.

“Muito mais que acesso à saúde, educação e segurança, a diferença entre a escola que frequentei na periferia e no centro era o tamanho de possibilidades e oportunidades que uma pessoa tinha. Eu vinha de um contexto no qual se sonhava em comprar uma moto, trabalhar no shopping e construir uma família. O problema não está nesses sonhos em si, mas no tamanho dos sonhos e nas possibilidades que cada um enxerga para si”, afirma Tábata Amaral de Pontes, de 23 anos, que vem do bairro de Vila Missionária, no extremo sul da cidade de São Paulo. “Eu [ao mudar de escola por causa de uma bolsa de estudos] cheguei num ambiente onde se sonhava em cursar uma faculdade pública, ser astronauta, engenheiro, médico. Onde as pessoas sabiam das oportunidades que tinham no mundo e podiam escolher caminhos delas”, completa.

Sobre a política e relação dela com o cenário brasileiro, Pedro de Cristo defende que só é possível propor transformações se vivenciarmos a realidade em sua totalidade. “Se você não for à favela, não está representando o Brasil, está falando de um ideal que você quer ver, mas não está praticando”, explica. “Já a nova política de que estamos falando propõe que a fala e a prática têm de ser a mesma coisa”, justifica. Segundo ele, as evidências científicas comprovam que precisamos de incentivos para que os talentos que têm esforço possam florescer e brilhar no Brasil; não se deve acreditar apenas no esforço individual para a transformação do contexto. Veja a entrevista completa aqui.

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