O número de estrangeiros que alcançaram postos de trabalho formal no País em 2016 caiu 13% em relação ao que foi registrado ao longo de 2015. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (13) pelo Observatório das Migrações Internacionais (ObMigra), com o apoio do Conselho Nacional da Imigração (Cnig) e do Ministério do Trabalho.

A maior redução verificada no ano passado ocorreu entre os homens, que são a maioria das pessoas que vem de outros países em busca de trabalho. Em 2016, do total de 112.681 imigrantes contratados, 80.804 eram homens e 31.877 mulheres. Já em 2015, 93.256 dos 127.166 imigrantes contratados formalmente pertenciam ao sexo masculino e 33.910, ao feminino.

Além de masculina, a maioria dos imigrantes com trabalho formal no ano passado tinha entre 20 e 40 anos (59%), é branca (42%) e com o ensino médio completo (34%), seguida de perto pelo porcentual de imigrantes com ensino superior completo (30%)

Desde 2013, os haitianos ocupam o primeiro lugar entre os estrangeiros inseridos no mercado de trabalho formal, porém a presença proporcional caiu 30% no último ano (25.782). De acordo com os dados do observatório, as dez nacionalidades mais comuns no setor formal em 2016 é completada pelos portugueses (8.844); paraguaios (7.737); argentinos (7.120); bolivianos (5.975); uruguaios (3.947); chilenos (3.565); bengalis (3.433); peruanos (3.195); chineses (2.983); e italianos (2.631).

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